Reflexões sobre a maternidade!
Lendo o blog da Bru, vi uma proposta para um post diferente: falar da maternidade por meio de alguns tópicos prévios. Achei super bacana e aderi também à ideia. Então vamos lá; contar um pouquinho mais sobre a MINHA maternidade é sempre gratificante!
Você é linda: Sou sim! E muito! Se quero perder uns 5 quilinhos? DEMAISSS!!! Mas eu olho no espelho e vejo uma mulher bonita. Se os outros também veem? Isso não me importa tanto quanto há alguns anos. Hoje vale mais a minha própria impressão. De qualquer maneira, não creio que alguém olhe para mim e veja uma figura feia ou desleixada; não sou mesmo! Acho que se cuidar é fundamental. Eu me cuido!
Conheça outras mães: Importante demais!!! Primeiro porque o nosso assunto principal é mesmo o filhote (o meu é. E olha que trabalho o dia todo, tenho mil atribuições, mil assuntos, vejo e faço mil coisas) e ficar falando dele com alguém que não compartilha da mesma tendência pode ser chato para ambas as partes. Além disso, a troca de experiências é muito valiosa; não para comparar, mas para simplesmente compartilhar, trocar opiniões, pedir sugestões. Nessa minha trajetória de mãe (1 ano e maio já rsrsrs), o saldo é muito positivo: conheci MUITAS mamães bacanas, que erram, que acertam, que compartilham sem criticar, que sabem que não são perfeitas e que sabem que por aqui também há alguém cheia de defeitos, mas buscando fazer o melhor pelo filho. Agradeço às minhas amigas-mamães por todas as nossas conversas. Se há o outro lado? A parte negativa da coisa? Sim. Há. Conheci também algumas (poucas – graças a Deus) mães cujo único motivo da vida é criticar o comportamento alheio e dizer que somente o seu é o comportamento-modelo. A esse tipo de mãe, simplesmente ofereci (ofereci não, pois nem a isso me prestei) a minha indiferença. Sinto mesmo é pelas mamães que embarcam na conversa dessas que merecem somente o desprezo; por essas eu sinto de verdade!
É normal ter medo: Acho que sou muito “relax” para algumas coisas. Tenho uma fé inabalável de que no fim tudo dá certo. Se não deu certo, é porque ainda não é o fim. E assim eu vivo, com alguma insegurança vez em quando, mas com pouquíssimo medo.
Milhões de pais sobrevivem à privação do sono: Concordo com a minha amiga Bruna: apenas as mães sobrevivem. Os pais não! Tenho sorte de o Miguel dormir muito bem, mas para qualquer coisa que porventura aconteça, estou eu de pé, enquanto o pai em questão dorme pesado, aparentemente sem peso na consciência. Dia desses ele me disse: “eu não abro os olhos, mas acordo sim, só que fico tranquilo porque sei que você já está de pé e com todas as armas para dominar a situação”. Será que, se eu não levantasse, ele o faria? Não consigo pagar para ver. Coisas de mãe!
Tudo bem querer uma pausa: Tudo ótimo! Mas na minha situação (trabalhando o dia todo, 5 dias por semana), eu quero mais é curtir meu filho todo o tempo possível. Não me canso, não enjoo. Só me privaria da companhia dele por uma razão muito forte (como é a minha razão para continuar trabalhando). Eu certamente precisaria de alguma pausa se não trabalhasse.
Sua mãe estava certa: Sempre esteve! Sempre está! Não é a toa que ela é a primeira da minha lista para quem eu pergunto qualquer coisa que seja.
Você vai sentir saudade da sua mãe: Espero sentir saudade somente daqui a muitos e muitos (E MUITOOOOOOOOS) anos. Por enquanto, tenho minha mãe por perto e é assim que tem de continuar. E que os anjos digam amém!
Ele terá os seus olhos: Acho que não. Os meus são de um castanho bem clarinho. Os do Miguel são cinza-azulados, às vezes verde-folha. São lindos e absolutamente diferentes.
Você cometerá erros: Sim. E não há problemas nisso. Só que não há ninguém com moral suficiente para esfregar erros na minha cara. Sou um ser humano comum. Não sou melhor do que ninguém, mas DEFINITIVAMENTE não sou pior do que ninguém. Isso é muito claro para mim. Posso conversar sobre os meus erros, mas não aceito ser julgada por eles, pois também não julgo os outros (gente, estou falando de maternidade, claro, e de erros bobos que cometemos ao tentar fazer o melhor! Óbvio que eu julgaria sim alguém que, por exemplo, maltratasse uma criança).
Perdoe-se: Não carrego muitas culpas; de verdade. Assim, não tenho de ficar me perdoando.
Isso também passará: Peço a Deus que passe beeeeem devagar. Amo tudo isso!
Ninguém realmente sabe o que está fazendo: Não mesmo! Kkkk O que acontece é que alguns optam por parecer que sabem. A mim, parece que sobre o MEU filho quem sabe mais sou eu mesma.
Google não tem filhos: Tudo bem, mas que eu corro lá de vez em quando
Você é a especialista: Não sei se sou especialista, mas sei que sou curiosa, estudiosa e zelosa. E sei que o meu coração de mãe é um guia poderoso. Confio em mim!
Homens de verdade trocam fralda: No início, até me assustei. O “homem de verdade” trocava fraldas, dava banho, colocava pra arrotar e fazia tudo o que mais fosse necessário. Sabe quanto isso durou? Menos de 15 dias! Hoje, o papai (sim, ainda é um “homem de verdade”) troca fralda tão raramente, que fica me perguntando: “cadê a pomada?” “cadê o algodão?” (tudo fica no mesmo lugar, perfeitamente organizado, sempre). Qualquer dia vai me perguntar cadê a fita crepe pra fechar a fralda, pois nem vai saber colocar uma fralda descartável!
Você está prestes a encontrar o amor verdadeiro: Encontrei no exato momento em que vi o rostinho lindo do meu Miguel. Meu coração transbordou de um sentimento que eu nunca havia experimentado. Nada se compara a esse amor.
Encontre tempo para apaixonar-se pelo seu bebê: Para mim, foi imediato: eu o vi e o amei de um jeito que não podia supor que fosse possível. Esse amor cresce a cada dia; falta transbordar do meu coração... e às vezes transborda mesmo: choro de tanto amor!
Encontre tempo para si mesma: Bom... eu me arrumo (com ele me olhando), vou ao salão (e sofro por deixá-lo durante meia hora do meu sábado), não abro mão de ao menos um super banho por dia (afinal, ele dorme!), vou ao shopping (com ele, ué...) e compro roupinhas, sapatos, acessórios (para nós dois!). Não saio sem rímel e blush, pelo menos. Ahhh não estou tão mal assim. Só não me peça para ir para a academia. Seria tempo demais sem meu pequeno e eu não suporto mesmo! Que tal uma volta na pracinha com ele?
Leva tempo para vc caber novamente naquele jeans: Leva sim! Talvez nunca mais volte a caber. Por isso mesmo eu selecionei alguns (poucos) que voltaram a servir, comprei mais alguns e coloquei os menores beeeeeeeem lá no fundo. Não vou ainda me desfazer deles, mas não vou me martirizar experimentando-os diariamente. Não mesmo!
Deixe a vovó mimá-lo: Deixo mesmo! E ela o faz pra valer!!! E o vovô também. E o pequeno amaaaaaaaaaa!!!
Ele vai ficar doente e vc vai ficar sentada ao lado dele a noite inteira, pra ver se ele está respirando: Dá pra pular essa parte? Não mereço ver meu pequeno doente; nenhuma mamãe merece. É demais. Até então, Miguel não teve nada mais sério, além de uma otite muito chata, mas meu coração se partiu em mil pedaços.
Seja corajosa: Eu sou! E quando bate o medinho, respiro fundo e lembro que – para o Miguel – eu sou o porto-seguro. E aí esse amor desmedido me dá coragem pra qualquer coisa.
Durma agora: É um conselho bom para as grávidas. Eu segui. Dormi bem (embora não muito, pois trabalhava – como ainda trabalho – o dia todo). De toda forma, sou uma sortuda: Miguel SEMPRE dormiu maravilhosamente bem. Às vezes, temo que pareça mentira, mas não é. Até os 2 meses, ele acordava uma vez (por volta das 3h da manhã), mamava e voltava a dormir até o dia amanhecer. Depois de 2 meses, ele passou a dormir 8hs seguidas e a nossa rotina era assim: dormir às 23h, acordar às 7h, mamar e voltar a dormir até as 10h ou 11h da manhã. De verdade, dormi MUUUUUUUITO durante a minha licença maternidade.
Imperfeito é o novo perfeito: Como falar de (im)perfeição ao olhar para o Miguel? Lindo, esperto, carinhoso, risonho, super alto-astral, extremamente saudável, sociável... MUITO MAIS que perfeito!!!
Respire: Sempre tive medo de virar uma mãe neurótica-descabelada-sem paciência total! Eu acho que vem daí esse conselho. E acho super pertinente: Respire antes de se descabelar. Eu, com minha ideia de que a – MINHA – maternidade (como tudo que faço por amor) é leve, não tenho nem me lembrado de respirar, pois isso acontece naturalmente, graças a Deus.
Confie nos seus instintos: MUITOOOO!!! Geralmente, instinto de mãe não falha. Confio no meu de verdade.
Bru, adorei fazer esse post e contar um pouco das minhas reflexões sobre a maternidade.
E você, amiga que acabou de ler, bora fazer o mesmo?
Beijosssss,
Perfeito é aproveitar cada momento!!! |
Adorei!!
ResponderExcluirMuito legal... essa é a maternidade real.
E temos é que nos permitir errar porque nada nem ninguem é perfeito neste mundo...
beijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLindo!
ResponderExcluirÉ verdade TaTi... para eles somos o porto seguro então.... Vambora lá que vem muita coisa pela frente! Amei seu post.
ResponderExcluiramei!!!!
ResponderExcluirbbbui b rrrrrrrrrrrrrrrrrrr x vcc cnbm (foi o Pedro... desculpe... ele tb quis comentar rssss)
Olá... Adooorei esse post, é a mais pura verdade, me identifiquei com muitas linhas mas em especial sobre o sono...ah o sono perdido de tantas noites não temos como esquecer... Estou te seguindo =]
ResponderExcluirbjs
Que lindo post! Me identifiquei muito amiga, principalmente na parte de deixar a vovó mimar e babar. Elas podem! Bjus
ResponderExcluirNossa fazia tempos que eu não chorava lendo um post pela blogesfera, adorei de verdade!!
ResponderExcluirbjs
Nossa... é a primeira vez que venho aqui e já leio um post tão legal quanto esse!!! Ótima proposta falar sobre a maternidade e é bom ver que não estamos sozinhas... Voltarei mais vezes. Beijos mil
ResponderExcluir